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A impressão 3D é uma tecnologia nova e existem tantas perspectivas escondidas em seu colo, que ainda estão para ser reveladas e aprendidas. Este processo de fazer um objeto 3D de qualquer forma a partir de um modelo ou qualquer dado eletrônico está crescendo rapidamente.
Em todo o mundo, as pessoas estão inventando novos métodos e tecnologias para tornar o processo mais eficiente. A impressão 3D economiza o desperdício de material, empilhando camada por camada, mas a indústria de impressão 3D é atualmente insustentável por causa do material usado.
Empresas como a Protoprint de Pune, Índia, são um passo certo na impressão 3D 'ética'.
A Protoprint é uma empresa social que ajuda os 'catadores' ou 'catadores de lixo' locais a converter resíduos de plástico em filamentos de impressora 3D (material que é depositado camada por camada). O filamento produzido é uma alternativa reciclada aos materiais comumente usados como filamento, a um preço viável. Assim, eles estão produzindo o primeiro filamento de impressão 3D de comércio justo do mundo.
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A Protoprint foi fundada em 2013 por Sidhant Pai, um estudante de engenharia ambiental do Massachusetts Institute of Technology.
Pai descreve em seu site: “Existem mais de 2 milhões de catadores na Índia que passam seus dias vasculhando o lixo, separando o lixo plástico do lixo orgânico. Infelizmente, eles ganham muito pouco pelo importante trabalho que realizam. Temos parceria com cooperativas de catadores e montamos laboratórios de filamento em lixões para processar os resíduos plásticos. Nesses locais, treinamos catadores para usar tecnologia de baixo custo para digitalizar, limpar, triturar e extrudar o plástico em filamento de impressora 3D. ”
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Os catadores agora podem vender resíduos plásticos para a Protoprint e ganhar cerca de quinze vezes mais lucro ajudando a sociedade e a si próprios. Negociantes de intermediários compram o mesmo plástico por um preço extremamente baixo.
Além da venda de nosso filamento, eles trabalham com organizações e instituições na Índia para configurar instalações de impressão 3D acessíveis para seus alunos e profissionais. O laboratório para onde os catadores trazem seus plásticos de lixo está equipado com um 'FlakerBot' para triturar o plástico e um 'RefilBot' para converter o plástico triturado em filamento. Criar filamentos a partir de resíduos de plástico é mais complexo do que pode parecer à primeira vista.
O filamento Protoprint será comercializado globalmente e estará disponível até o final do ano nas variações de 3 mm e 1,75 mm. A Protoprint trabalha em parceria com a SWaCH (uma cooperativa local de catadores) desde 2011.
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